DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: CLPCR
- Material: meio de transporte (Abbott)
- Sinônimo: DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS
- Volume: 5,0 mL
- Método: Reação em cadeia da polimerase - tempo real
- Volume Lab.: 5,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 4 dia(s)
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: Realizado em urina, esperma, secreções: endocervical, vaginal, uretral e ocular. Utilizar o Kit de Coleta Multi-Collect - Abbott para o procedimento abaixo: Coleta de urina para homens e mulheres: 1. Coletar em frasco estéril os primeiros 20 a 30 mL do jato de urina (a primeira parte do fluxo). 2. Abrir o tubo de transporte, cuidando para não derramar o tampão de transporte. 3. Manusear a tampa e o tubo com cuidado para evitar a contaminação. 4. Utilizar a pipeta plástica para transferir urina do frasco de coleta para o tubo de transporte até que o nível do líquido no tubo apareça na janela de enchimento do rótulo do tubo de transporte, caso contrário, nova amostra deve ser coletada. Não coloque em excesso. 5. Recolocar a tampa no tubo cuidadosamente. Certificar-se de que está tampado hermeticamente. 6. Identificar o tubo de transporte com informações de identificação da amostra, incluindo a data de coleta. Tomar cuidado para não obscurecer a janela de enchimento no tubo de transporte. * O paciente não deve ter urinado por, pelo menos, uma hora antes da coleta da amostra. Coleta com swab em mulheres - Vaginal 1. Inserir a ponta branca do swab cerca de duas polegadas (5cm) dentro da abertura da vagina. 2. Girar delicadamente o swab por 15 a 30 segundos contra as paredes da vagina. 3. Retirar o swab cuidadosamente. - Endocervical 1. Inserir a ponta branca do swab dentro do canal endocervical. 2. Gire delicadamente o swab por 15 a 30 segundos. 3. Retirar o swab cuidadosamente. - Vaginal e Endocervical 4. Manusear a tampa e o tubo cuidadosamente para evitar a contaminação. 5. Retirar a tampa do tubo de transporte e imediatamente colocar o swab de dentro do tubo de transporte de forma que a ponta branca fique para baixo. 6. Quebrar o swab na linha do sulco da haste. Ter cuidado para não derramar o conteúdo. 7. Recolocar a tampa no tubo de transporte. Certificar-se de que está tampado hermeticamente. 8. Rotular o tubo de transporte com as informações de identificação da amostra, incluindo a data de coleta. Coleta com swab em homens - Coleta Uretral 1. Inserir a ponta branca do swab de coleta de espécime 2 a 4 cm dentro da uretra. 2. Girar delicadamente o swab por 2 a 3 segundos. 3. Retirar o swab cuidadosamente. 4. Manusear a tampa e o tubo cuidadosamente para evitar a contaminação. 5. Retirar a tampa do tubo de transporte e imediatamente colocar o swab dentro do tubo de transporte de forma que a ponta branca fique para baixo. 6. Quebrar o swab na linha do sulco da haste; ter cuidado para não derramar o conteúdo. 7. Recolocar a tampa no tubo de transporte. Certifique-se de que está tampado hermeticamente. 8. Rotular o tubo de transporte com as informações de identificação da amostra, incluindo a data de coleta. * O paciente não deve ter urinado por, pelo menos, uma hora antes da coleta da amostra. Obs.: * Coleta com swab: descartar a pipeta de transferência. * Coleta com pipeta de transferência (material urina): descartar o swab. Interferentes: presença de muco ou sangue em excesso
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.14.53-7
Interpretação
- Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções maltratadas ou mal diagnosticadas. A amplificação do DNA bacteriano por reação em cadeia da polimerase (PCR) é procedimento com boa sensibilidade, especificidade e valor preditivo, sendo que a sensibilidade analítica da amplificação do DNA é comparada com a sensibilidade da hibridização específica do rRNA clamídico ou com o método de Captura Híbrida. Os testes moleculares oferecem as vantagens da presença de controles internos, que tornam os resultados altamente confiáveis e podem ser utilizados tanto para amostras de urina como swabs de homens e mulheres, permitindo o rastreamento em pacientes assintomáticos de alto risco, por método não invasivo e de baixo custo. A utilização de swabs cervicais permanece necessária em pacientes grávidas, para assegurar a detecção de infecções cervicais ou vaginais na ocasião do parto. A pesquisa do DNA bacteriano por Captura Híbrida também apresenta excelente sensibilidade e especificidade, além de permitir a coleta única para o diagnóstico de infecções por Chlamidia trachomatis, Neisseria gonorrhoea e Papilomavírus Humano. Sinônimos: PCR para Chlamydia e Captura híbrida para Chlamydia, Detecção de Chlamydia por Biologia molecular Indicações: Por sua apresentação oligossintomática ou assintomática e ausência de critérios específicos para o diagnóstico clínico, a infecção por C. trachomatis torna obrigatório o diagnóstico laboratorial em quase todos os casos. Os testes de biologia molecular são os testes de escolha para o diagnóstico de infecção por Chlamydia trachomatis. Eles são mais sensíveis e específicos que os testes sorológicos. Interpretação clínica: O resultado positivo indica infecção pelo agente. A sensibilidade está entre 88 e 92 % enquanto a especificidade varia de 99 % a 99 %. Sugestão de leitura complementar: Cheng H. Relative accuracy of nucleic acid amplification tests and culture in detecting Chlamydia in asymptomatic men. J Clin Microbiol. 2001 Nov; 39(11):3927-37. Seadi CF, Oravec R, von Poser B, et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med laborat 2002; 38(2):125-33.
Referência