O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: COBRE
- Material: soro - tubo Trace
- Sinônimo: COBRE
- Volume: 2,0 mL
- Método: Espectofotometria de Absorção Atômica
- Volume Lab.: 2,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 5 dia(s)
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: Coletar em Tubo Trace sem aditivos; Centrifugar a 3200 RPm/12 minutos e aliquotar o soro em outro Tubo Trace ou Tubo de Transporte de Tampa Branca da Greiner GBO. Volume mínimo de soro: 1,0 mL Transportar o material sob refrigeraçao.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.01.56-7
Interpretação
- Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).
Referência
- Criança < 6 meses : 20,00 a 70,00 ug />L
- de 6 meses a 6 anos : 90,00 a 190,00 ug/dL
- de 6 anos a 12 anos : 80,00 a 160,00 ug/dL
- Homem : 70,00 a 140,00 ug/dL
- Homem acima de 60 anos: 85 a 170 ug/dl
- Mulher : 85,00 a 155,00 ug/dL
- Mulher acima de 60 anos: 85 a 190 ug/dl
- Grávidas: 118 a 302 ug/dL
- Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató-
- rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.
- 5.5.5.1.