O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: COLIN
- Material: soro
- Sinônimo: COLINESTERASE
- Volume: 1,0 mL
- Método: Ensaio Colorimétrico
- Volume Lab.: 1,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 24 horas
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: - Jejum de 4 horas; - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.13.11-5
Interpretação
- Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).
Referência