O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: ESTRI
- Material: soro
- Sinônimo: ESTRIOL - E3
- Volume: 2,0 mL
- Método: Quimioluminescência
- Volume Lab.: 2,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 24h
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: - Jejum necessário de 8 horas; - Informar se a paciente está grávida e tempo de gestação; - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.16.25-4
Interpretação
- Uso: estabelecimento de risco fetal, em conjunto com outros marcadores como beta-HCG e alfafetoproteína. O estriol (E3), é sintetizado no tecido placentário a partir da 16-alfa-OH-DHEA geralmente de origem fetal. Assim, a produção normal pode servir como indicadora da integridade da unidade fetoplacental. A partir disto, o estriol é liberado na corrente circulatória materna e excretado na urina. Como o estradiol não é produzido em quantidades significativas pela mãe, pode ser utilizado como determinação paralela da função fetoplacentária e do bem estar fetal. Sua determinação pode ser útil nos seguintes casos: avaliação da unidade fetoplacentária em mães diabéticas, avaliação de processos gestacionais tardios (os níveis se elevam normalmente até a quadragésima semana, quando tendem a diminuir), avaliação de retardamento de crescimento fetal (níveis são diminuídos e geralmente não atingem o valor normal), avaliação de aplasia adrenal fetal e anencefalia (níveis diminuídos), avaliação de hiperplasia adrenal congênita (níveis aumentados). De modo geral, aceita-se que a interpretação dos níveis de estradiol é melhorada quando se avaliam dosagens consecutivas, avaliando-se tendências. Os níveis podem encontrar-se muito diminuídos ou zerados, mesmo em bebês saudáveis quando existir deficiência enzimática nas sulfatases que transformam o 16-alfa-OH-DHEA em estriol. Valores aumentados: gestações múltiplas, uso de ocitocina. Interferentes: penicilinas -, corticosteróides -, dexametasona -, betametasona -, diuréticos -, probenecida -, estrogênios -, fenazopiridina -, fenolftaleína -, cáscara -, sena -, glutedimida -, anemias -, doenças hepáticas -. Muitos autores defendem o abandono deste marcador devido à presença de outros métodos mais adequados para o diagnóstico de bem estar fetal.
Referência
- Feminino:
- De acordo com a semana Gestacional:
- 27ª Semana: 2,3 a 6,4 ng/mL
- 28ª Semana: 2,3 a 7,0 ng/mL
- 29ª Semana: 2,3 a 7,7 ng/mL
- 30ª Semana: 2,4 a 8,6 ng/mL
- 31ª Semana: 2,6 a 9,9 ng/mL
- 32ª semana: 2,8 a 11,4 ng/mL
- 33ª Semana: 3,0 a superior a 12 ng/mL
- 34ª Semana: 3,3 a superior a 12 ng/mL
- 35ª Semana: 3,9 a superior a 12 ng/mL
- 36ª Semana: 4,7 a superior a 12 ng/mL
- 37ª Semana: 5,6 a superior a 12 ng/mL
- 38ª Semana: 6,6 a superior a 12 ng/mL
- 39ª Semana: 7,3 a superior a 12 ng/mL
- 40ª Semana: 7,6 a superior a 12 ng/mL
- Mulheres não grávidas: Inferior a 0,15 ng/mL
- Masculino: Inferior a 0,15 ng/mL