IMUNOGLOBULINA G (IgG) - Urina
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- Código: IGGU
- Material: urina amostra isolada
- Sinônimo: IMUNOGLOBULINA G (IgG) - Urina
- Volume: 3,0 mL
- Método: Nefelometria
- Volume Lab.: 3,0 mL
- Rotina: 2ª 4ª 6 e feira
- Resultado: 24h
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: Urina amostra isolada.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 5.03.00.64-3
Interpretação
- A IgG corresponde a 70% das imunoglobulinas. Pode estar elevada ou baixa em várias doenças, de modo que o resultado alterado deve ser analisado cautelosamente, em conjunto com a clínica. Dependendo da doença investigada são necessários outros exames, uma vez que é grande o número de doenças que cursa com IgG alterada. Em situações nas quais infecções, processos inflamatórios ou neoplasias, primárias ou secundárias do tecido nervoso são evidenciadas encontra-se aumento de albumina e de imunoglobulinas no líquor. Este achado é mais frequente na esclerose múltipla, na qual a eletroforese pode mostrar aumento monoclonal da fração gama. Indicação: Útil na avaliação da imunidade humoral e no auxílio diagnóstico e acompanhamento de mieloma da classe IgG, diagnosticado à eletroforese por pico monoclonal. A dosagem no liquor é Indicada em infecções do sistema nervoso central, neoplasias primárias do tecido encefálico, ou metástases e doença neurológica primária, em particular esclerose múltipla. Interpretação clínica: Os resultados de IgG obtidos do paciente são comparados aos valores de referência para a idade e para a população em estudo, além de levar em conta a metodologia utilizada. Pode estar aumentada em infecções, mieloma IGG, doenças autoimunes, doença hepática crônica, artrite reumatóide, doenças parasitárias e sarcoidose, entre outras. Pode estar diminuida na imunodeficiência congênita ou adquirida, síndromes perdedoras de proteínas, gestação, Macroglobulinemia de Waldestrom e mieloma não secretor de IgG. Quando aumentada no liquor isoladamente, denota a existência de processo inflamatório/infeccioso no SNC, ou ainda a presença de doenças desmielinizantes ou neoplásicas, processos que podem ser secundários ou primários, que serão esclarecidos com a correlação com a dosagem sérica. Sugestão de leitura complementar: Parreira J, Lúcio P, João C. Gamapatias Monoclonais de Significado Indeterminado: Critérios de Diagnóstico e Acompanhamento Clínico. Acta Med Portuguesa. 2014; 27(5): 661-4.
Referência