IMUNOGLOBULINA M (IgM) - LCR
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: IGML
- Material: liquor
- Sinônimo: IMUNOGLOBULINA M (IgM) - LCR
- Volume: 3,0 mL
- Método: Nefelometria
- Volume Lab.: 3,0 mL
- Rotina: 2ª 4ª 6 e feira
- Resultado: 24h
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: Orientações de coleta: 1 - Coleta realizada por procedimento médico. 2 - Enviar o material sob refrigeração (2ºC a 8ºC). 3 - O envio de amostra de líquor para este exame poderá ser feito em tubo de transporte, exceto quando cadastrado juntamente com exames de microbiologia, que obrigatoriamente deverá ser enviado no frasco original.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 5.03.00.64-4
Interpretação
- É a primeira imunoglobulina que aparece em resposta a um estímulo antigênico, e a única sintetizada em neonatos. Constitui cerca de 5% a 10% das imunoglobulinas totais circulantes. A IgM não atravessa a barreira placentária, portanto níveis elevados no cordão ou em recém-nascidos durante a primeira semana de vida sugerem infecção pré-natal (rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose etc.). Costuma ser usada na avaliação da imunidade humoral, diagnóstico e monitoramento da terapia da macroglobulinemia de Waldenström (aumento monoclonal de classe IgM) ou do mieloma de células plasmáticas. Pequenas bandas monoclonais de IgM podem acompanhar uma variedade de neoplasias, particularmente as do trato gastrointestinal. Valores isolados de IgM podem indicar uma infecção viral (hepatite viral, mononucleose) ou uma resposta primária a doenças bacterianas ou parasitárias. Usualmente fatores reumatóides são anticorpos IgM direcionados contra agregados de IgG. Indicação: Avaliação da imunidade humoral; útil na avaliação de infecções agudas, por ser o primeiro anticorpo a se formar em reposta ao estímulo antigênico; útil na monitoração da terapia para macroglobulinemia de Waldenstron e neoplasias linfocíticas; avaliação de IgM no liquor Interpretação clínica: Pode estar aumentada em doenças hepáticas, infecções, macroglobulinemia de Waldestrom, linfomas, artite reumatóide, entre outras doenças. Níveis elevados no cordão ou em recém-nascidos na primeira semana de vida sugerem infecção pré-natal (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus etc.), uma vez que a IGM não atravessa a barreira placentária.Pode estar diminuída na hipogamaglobulinemia congênita ou adquirida, mieloma não secretor de IgM, síndrome de Wiskott- Aldrich. Os resultados devem ser sempre analisados com cautela e correlacionados com a clínica e, quando necessário, complementados com outros exames, como imunoeletroforese. Quando dosada no liquor sua quantificação tem significado clínico associada à dosagem no soro a fim de que se realize o índice de IgM. Também pode ser dosada a albumina so sangue e no liquor de modo a avaliar o status da barreira henatoencefálica. Essas avaliações são complementares e permitem determinar se a IgM presente no liquor detectada contra determinado antígeno foi originada de síntese intratecal ou se foram transferidas passivamente pela barreira hematoencefálica. Sugestão de leitura complementar: Silva ROP, Brandão KMA, Pinto PV M. Mieloma múltiplo: características clínicas e laboratoriais ao diagnóstico e estudo prognóstico / Multiple myeloma: clinical and laboratory characteristics in the diagnosis and prognostic study. Rev. bras. hematol. Hemoter 2009;31(2):63-8.
Referência