O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: MACRO
- Material: soro
- Sinônimo: MACROPROLACTINA
- Volume: 1,0 mL
- Método: Quimioluminescência, precipitação com PEG
- Volume Lab.: 1,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 48 horas
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: Para todas as idades jejum mínimo necessário de 3 horas. O paciente deve fazer repouso de pelo menos 20 minutos.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.05.77-5
Interpretação
- Uso: A pesquisa de macroprolactina é importante em todos os casos em que níveis elevados de prolactina forem encontrados, especialmente nos pacientes oligo ou assintomáticos. Assim, procedimentos propedêuticos de alto custo e risco para o paciente podem ser evitados. Em pacientes normo e hiperprolactinêmicos, a principal isoforma circulante da prolactina (PRL) é a monomérica. Alguns indivíduos apresentam hiperprolactinemia por predomínio de macroprolactina. Trata-se de complexos de moléculas de PRL com imunoglobulina G (IgG), de alto peso molecular e baixa atividade biológica. Geralmente, este fenômeno é observado em pacientes nos quais a PRL está elevada sem que tenham manifestações clínicas de hiperprolatinemia. Nesse caso solicita-se ao laboratório a dosagem de macroprolactina, quando então é realizada a adição de polietilenoglicol (PEG) em parte igual à de soro o que fará com que os complexos PRL-IgG precipitem, restando no sobrenadante as moléculas de PRL não complexadas com IgG. A PRL é, então, novamente dosada no sobrenadante. Sinônimos: Macro PRL Indicações: Pesquisa de PRL elevada, geralmente em pacientes sem manifestações clínicas Interpretação clínica: Cada laboratório tem o seu ponto de corte de recuperação (PRL do sobrenadante) padronizado, que geralmente está entre 30 e 40%. Valores de recuperação abaixo deste ponto de corte são diagnósticos de macroprolactinemia, o que significa que a maior parte da PRL daquele soro foi precipitada e, portanto, era complexada com IgG. Valores de recuperação acima do ponto de corte significam que a maior parte da PRL é não complexada com IgG e a pesquisa de macroprolactina é negativa. É importante salientar que, em qualquer dessas situações, o laboratório deve Fornecer o resultado da PRL dosada no sobrenadante, pois, mesmo que haja macroprolactinemia, a PRL verdadeira (forma monomérica) poderá, ainda assim, estar Efetivamente elevada. As propostas atuais, inclusive, são de que os laudos dos laboratórios não apenas liberem o resultado da pesquisa de macroprolactina como positiva ou negativa (ou ainda um valor indetermindado, que seriam valores duvidosos), mas também com o nível de PRL obtido do sobrenadante. Através da cromatografia com gel filtração pode-se determinar cada isoforma de PRL presente, caracterizando a macroprolactinemia, mas não é habitualmente utilizado por ser demorado e de alto custo. Sugestão de leitura complementar: Bronstein MD. Editorial: is macroprolactinemia just a diagnostic pitfall? Endocrine. 2012;41(2):169-70. Gibney J, Smith TP, McKenna TJ. Clinical relevance of macroprolactin. Clin Endocrinol 2005;62:633-43.
Referência
- Maior que 60% :Ausência de macroprolactina
- Entre 30% e 60%:Intermediária
- Menor que 30% :Presença de macroprolactina (big)