Síndrome de Noonan - Painel
A A
O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: NOONAN
- Material: sangue EDTA EXT
- Sinônimo: Síndrome de Noonan - Painel
- Volume: 10,0 mL
- Método: Next Generation Sequencing (NGS)
- Volume Lab.: 10,0 mL
- Rotina: Array
- Resultado: 75 dia(s)
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: - Coletar 2 tubos de Sangue total-EDTA. - Não é necessário jejum. É recomendado o envio do Pedido Médico, Questionário com a história clínica do paciente e, caso a tenha, cópia do estudo molecular familiar no qual tenha sido detectada a mutação. Sessão de downloads site Alvaro: Questionário Testes Genéticos e Termo de Consentimento Testes Genéticos
- Código SUS:
- Código CBHPM: Array
Interpretação
- A síndrome de Noonan (SN) é caracterizada pela baixa estatura; defeitos congênitos do coração; pescoço com dobras, forma incomum do tórax (pectus excavatum), retardo mental de grau variável, traços faciais característicos (olhos com base ampla ou inclinados para baixo, orelhas de implantação baixa ou de forma anormal...). Frequentemente são observados vários tipos de defeitos de coagulação e displasias linfáticas. Em 50-80 % das pessoas afetadas por esta síndrome, aparecem cardiopatias congênitas. Os defeitos mais frequentes do coração são estenose da válvula pulmonar e displasia, estando presente em 20-50 % dos casos. A cardiomiopatia hipertrófica, presente em 20-30 % das pessoas afetadas, pode estar presente desde o momento do nascimento ou aparecer na infância. Outros defeitos estruturais observados com frequência incluem defeitos nos septos auriculares e ventriculares, estenose da artéria pulmonar e tetralogia de Fallot. Também podem aparecer até em 95 % dos afetados com anomalias oculares, incluindo estrabismo, defeitos de refração, ambliopia e nistagmo. São vários os genes associados à síndrome de Noonan, como PTPN11, KRAS, SOS1 e RAF1. Aproximadamente 50 % dos indivíduos afetados apresentam mutações no gene PTPN11, entre 3-17 % no gene RAF1, 10 % no gene SOS1 e menos de 5 % no gene KRAS.
Referência