PROTEÍNA C REATIVA - Ultrassensível
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: PCRUS
- Material: soro
- Sinônimo: PROTEÍNA C REATIVA - Ultrassensível
- Volume: 1,0 mL
- Método: Imunoturbidimetria
- Volume Lab.: 1,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 24h
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.08.38-3
Interpretação
- Uso: marcador de fase aguda de processos infecciosos ou inflamatórios; seguimento terapêutico das doenças reumáticas em geral. fator de risco isolado de risco coronariano. A concentração plasmática aumenta em doenças do colágeno, neoplasias, pós-operatório, infarto do miocárdio e em doenças infecciosas agudas (pielonefrite aguda) e crônicas. Na febre reumática, o seu reaparecimento pode sugerir regularização do processo; nas vasculites sistêmicas, pode servir de parâmetro para acompanhamento do tratamento. Estudos prospectivos tem demonstrado que a proteína C reativa (PCR) pode ser usada para predizer o futuro evento cardiovascular. Métodos com alta sensibilidade são usados para este propósito. Concentrações aumentadas de PCR precedem em anos, antecipando o primeiro evento coronariano ou cerebral em indivíduos de alto risco. A PCR é usualmente dosada nos laboratórios clínicos por imunonefelometria ou imunoturbidimetria ,métodos reprodutíveis, capazes de medir a PCR com limites de detecção baixos . Muito embora este limite de detecção seja adequado para a tradicional utilização clínica da PCR monitorando uma infecção, torna-se inútil para predizer risco coronariano e doença cerebrovascular, em população aparentemente normal. A grande maioria dos estudos originais que examinaram a utilidade clínica para predizer o futuro enfarto do miocárdio tem usado o PCR ultra-sensível. Este ensaio é capaz de medir concentrações de PCR até 0,05 mg/dL. Estudos demonstraram que mulheres aparentemente normais com concentrações de PCR >0,21 mg/dL tem 3 vezes maior probabilidade de enfarto do miocárdio e 2 vezes risco de doença arterial periférica, quando comparadas com outro grupo com concentrações de PCR
Referência
- Risco Doença Cardiovascular
- Risco baixo: < 0,100 mg />L
- Risco médio: 0,100 a 0,300 mg/dL
- Risco alto : > 0,300 mg/dL
- (Recomendação CDC/AHA 2003)
- Myers G, Kimberly M. C reactive protein. Progress
- toward standardizing measurement for cardiovascula
- DiseaseRisk (Clinical Lab. News, october 2004)
- Prova inflamatoria
- Normal : < 0,500 mg />L
- RN - Cordão Umbilical : < 0,060 mg />L
- Do 4° dia a 1 mês de vida : < 0,160 mg />L
- Como marcador de risco coronariano,a proteína C
- reativa ultra sensível deve ser medida em indiví-
- duo metabolicamente estável,sem sinais óbvios de
- inflamação ou infecção,preferencialmente utilizan-
- do-se o valor médio de duas medidas com intervalo
- de duas semanas. Os valores acima de 1 mg/dL não
- tem valor diagnóstico no risco coronariano e não
- devem ser utilizados com esta finalidade.
- Bibliografia:Segundo AHA/CDC Scientific Statement
- Markers of inflammation and Cardiovascular
- Diseases.Circulation 2003;107;499-511.
- Obs.: Para conversão do valor obtido para Unidades
- Internacionais (mg/L), multiplicar esse resultado
- pelo fator 10.