Avaliação de risco pré-natal 2º trimestre (AFP, Beta-HCG)
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: RISCO
- Material: soro congelado EXT
- Sinônimo: Avaliação de risco pré-natal 2º trimestre (AFP, Beta-HCG)
- Volume: 1,0 mL
- Método: Fluoroenzimoimunoanalise + Cálculo
- Volume Lab.: 1,0 mL
- Rotina: Array
- Resultado: 15 dia(s)
- Temperatura: Congelado
- Coleta: - Coletar 1 tubo de soro-Gel entre a 16º (+ 3 dias) e 19º (+ 6 dias) semana de gravidez. - Se a coleta for realizada entre a 13º e 16º semana de gravidez, será realizado o exame de Avaliação de risco pré-natal 2º trimestre (AFP, Beta-HCG), mas não recomenda-se a coleta da amostra entre estas semanas. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS: - Junto ao material, enviar a cópia do laudo do ultrassom e o Questionário devidamente preenchido. Sessão de downloads site Alvaro: REQ01999 - Questionario e Termo para Risco Fetal
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.07.60-3
Interpretação
- Uso: avaliação de bem estar fetal; avaliação de risco fetal para o desenvolvimento de síndrome de Down, trissomia do 18 e defeitos do tubo neural em gestantes de risco. O teste do risco fetal é realizado entre 16-20 semanas de gestação, para a avaliação do risco da presença da síndrome de Down e defeitos do tubo neural na gestação (anencefalia, espinha bífida com ou sem mielomeningocele). Mulheres de todas as idades podem ser testadas, embora haja maior indicação para aquelas com idade superior a 35 anos. O teste deve ser realizado nesta faixa de idade gestacional. É necessário um resultado de ultra-som recente, apontando a idade gestacional ultrassonográfica e a notação do peso materno. A gestação múltipla (mais de um bebê) inabilita a execução do teste, assim como a presença de diabetes mellitus insulino dependente anterior à gestação. Para a análise clínico-estatística, é aconselhável a indicação de história prévia e familiar destes problemas. O teste compreende as seguintes dosagens: alfafetoproteína (produzida pelo fígado fetal e saco vitelínico), estriol não conjugado (produzido pelo fígado fetal) e beta-hCG (produzido pela placenta). Valores aumentados (alfafetoproteína): gravidez com defeito de tubo neural, defeito de parede abdominal, insuficiência placentária, síndrome de Turner, nefrose congênita, morte intrauterina. Valores diminuídos (alfafetoproteína): síndrome de Down. Valores normais (estriol não conjugado): bem estar fetal. Valores diminuídos (estriol não conjugado): síndrome de Down. Valores aumentados (beta-hCG): síndrome de Down. Os valores são comparados a tabelas populacionais locais para o estabelecimento da mediana, considerando a raça e a idade. Os valores de cada paciente são divididos pela mediana correspondente, obtendo o MoM (múltiplo da mediana). Por ser um teste de triagem e não um teste diagnóstico, seu resultado fornece um risco relativo para um problema particular na gravidez, em termos de probabilidade de nascimentos. Quando a história clínica é compatível, existem casos anteriores e os procedimentos de imagem são também sugestivos, o teste assume maior confiabilidade.
Referência
- Risco para Síndrome de Down:
- Risco para Síndrome de Down:
- - Índice igual ou superior a 1/250
- Risco para Síndrome de Edwards (Trisomia 18):
- - Índice igual ou superior a 1/250
- Defeito de Tubo Neural:
- - MoM da AFP superior a 2,5
- Recomenda-se prosseguir com o estudo se o índice
- de risco de Síndrome de Down ou de Síndrome de
- Edwards forem iguais ou superiores a 1/250.
- O risco de defeitos do tubo neural só é mensurável
- a partir da 15a semana de gestação.
- Se o valor de múltiplos da mediana da alfa-feto-
- proteína for superior a 2,5, considera-se de alto
- risco.
- ATENÇÃO:Alteração do valor de referência, da meto-
- dologia e da unidade a partir de 10/07/2015.
- Valor de referência antigo:
- Risco para Síndrome de Down:
- - Índice superior a 1/270
- Risco para Síndrome de Edwards (Trisomia 18):
- - Índice superior a 1/100
- - SÍNDROME DE DOWN:
- * Se considera ÍNDICE DE RISCO o correpondente a
- 1/270 (mulher de 35 anos).
- * Índices de risco ALTO(denominador abaixo de 270)
- são suscetíveis a realizar um CARIÓTIPO FETAL co-
- mo prova diagnóstica.
- - SÍNDROME DE EDWARDS (TRISOMIA 18):
- * Se considera ÍNDICE DE RISCO o correspondente a
- 1/100 (mulher de 35 anos).
- Metodologia antiga:
- Enzimaimunoensaio e Cálculo
- Unidade antiga:
- Alfa-1 Fetoproteína: ng/mL
- Beta-HCG livre: mIU/mL