T3 - TRIIODOTIRONINA LIVRE
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: T3L
- Material: soro
- Sinônimo: T3 - TRIIODOTIRONINA LIVRE
- Volume: 1,0 mL
- Método: Quimioluminescência
- Volume Lab.: 1,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 24h
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: - Jejum mínimo necessário de 3 horas; - O cliente deve informar os medicamentos tomados nos últimos 30 dias, especialmente hormônios tiroidianos e amiodarona. Caso esteja utilizando hormônio tiroidiano (Euthyrox®, Puran T4®, Levoid® ou Synthroid®), o cliente precisa fazer a coleta antes da próxima dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento; - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Aliquotar a amostra em tubo de transporte encaminhando a amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.16.46-7
Interpretação
- Cerca de 0,3% do T3 circula sob a forma livre, sendo considerada a fração metabolicamente ativa. a dosagem de T3 livre também não sofre influência significativa dos níveis de TBG circulantes, podendo apresentar-se em níveis normais em pacientes em uso de medicamentos ou em outras situações que alterem a TBG. Nesses casos, é possível encontrar diminuição ou elevação do T3 total com T3 livre normal. Indicações: Avaliação da fração metabolicamente ativa da triiodotironina. Indica-se a dosagem de T3 livre para pacientes com diagnóstico duvidoso de hipertireoidismo, quando se deseja avaliar possíveis alterações de ligação ou resistência periférica aos hormônios tireoidianos. Interpretação clínica: Geralmente está elevado no hipertireoidismo, apesar de não ser, geralmente, essencial para o diagnóstico, exceto nas formas de hipertireoidismo por secreção de T4. Na resistência aos hormônios tireoidianos, tanto o T3 total quanto o T3 livre estarão elevados diante de um quadro clínico de hipotireoidismo ou de eutireoidismo. Em geral, a sua dosagem tem boa correlação com o T3 total, exceto quando existem alterações significativas das proteínas carrreadoras, como ocorre, por exemplo, na gravidez e com o uso de estrogênios, quando se pode observar T3 total elevado com T3 livre normal. Nessas condições, o T3 livre retrata mais fielmente a condição tireoidiana. O T3, seja total ou livre, não é um bom parâmetro para o diagnóstico do hipotireoidismo, uma vez que, devido ao aumento da conversão periférica de T4 para T3 que ocorre nessa patologia, na tentativa de se manter o eutireoidismo, pode-se encontrar T3 ainda normal quando o paciente já tem T4 baixo e TSH elevado, sendo esses os melhores parâmetros. Na tireotoxicose factícia e iatrogência por T3, observa-se FT3 elevado, com Ft4 e TSH baixos ou suprimidos. O uso de fórmulas de emagrecimento contendo T3 é um dos exmeplos mais comuns desta observação. Da mesma forma, o uso de Triac, pela sua similaridade estrutural ao T3 e por contaminação do produto, leva a esta mesma alteração laboratorial. Sugestão de leitura complementar: Cooper DS. Approach to the patient with subclinical hyperthyroidism. J Clin Endocrinol Metab 2007; 92 (1): 3-9. Larsen PR, Davies TF, Schlumberger M, Hay ID. Thyroid Physiology and Diagnostic Evaluation of Patients with Thyroid Disorders. In: Larsen: Williams Textbook of Endocrinology, 10th ed., 2003 Saunders, Elsevier. Wilson GR, Curry RW Jr. Subclinical thyroid disease. Am Fam Physician 2005; 72 (8): 1517-24.
Referência