O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: TSHN
- Material: papel filtro - sangue
- Sinônimo: TSH - NEONATAL
- Volume: Preencher os circulos do Papel Filtro
- Método: Imunofluorimétrico
- Volume Lab.: Preencher os circulos do Papel Filtro
- Rotina: 2ª e 5ª feira
- Resultado: 5 dia(s)
- Temperatura: Refrigerado
- Coleta: 1.Solicitar a mãe ou ao acompanhante para segurar o recém-nascido (RN) em pé, de costas para o coletador (a), sendo que este, deve ficar sentado. Pode ser realizado o aquecimento do local a ser puncionado com o auxílio de bolsa térmica (ativação da circulação) 2.Fazer antissepsia do calcanhar do RN com swab de alcool a 70% massageando bem. 3.Esperar o álcool secar, antes de iniciar a coleta. 4.Com o auxílio da lançeta, retirar a primeira gota de sangue com uma gaze e descartar. 5.Preencher todos os círculos completamente, encostando delicadamente o filtro na gota que se forma no calcanhar do bebê. Deixar o sangue fluir naturalmente não realizando ordenha (não apertar o calcanhar) que pode liberar o plasma diluindo o material coletado. 6.A camada de sangue deve ser fina e homogênea sem excesso ou manchas e não encostar os dedos no círculo preenchido. 7.Fazer movimentos circulares com o papel, não deixando coagular o material durante a coleta. 8.Nunca usar frente e verso do papel para preencher o círculo. Verifique ambos os lados do filtro e certifique-se de que haja um total de saturação do sangue (o sangue obrigatoriamente tem que ter passado para o verso do filtro). 9.Após a coleta deixe o filtro secar por 2 a 3 horas normalmente em Temperatura Ambiente, sem exposição a altas temperaturas ou a secagem forçada ou a umidade, e protegido da luz solar direta e enviar a amostra refrigerada ao laboratório. 10.Embalar o kit papel filtro em envelope zip lock e encaminhar para a realização do exame (Não deve acondicionar e enrolar sobre o papel aluminio. Não serão aceitos amostras: Amostras insuficientes, amostra danificadas molhada não completou o tempo de secagem antes de embalado, amostra com excesso de sangue, amostra amassada, amostra diluída, sangue hemolisado, coágulo, amostra contaminada.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 4.03.16.52-1
Interpretação
- Aproximadamente um em cada 3.500 recém-nascidos é portador de hipotireoidismo congênito primário que, se não tratado a tempo, terá como conseqüência uma deficiência mental severa. É o exame considerado pelos mais importantes polos de triagem de doenças neonatais como o mais indicado para a detecção precoce do hipotireoidismo congênito, devido à sua elevada sensibilidade e especificidade (os raros casos falso-negativos são os de hipotireoidismo secundário e terciário). A detecção precoce do hipotireoidismo congênito engloba a dosagem primária de TSH com T4 suplementar ou a dosagem primária de T4 com TSH suplementar. A primeira é mais utilizada pois tem maior sensibilidade e especificidade. Os casos que escapam ao diagnóstico, são os de hipotireoidismo secundário e terciário, raros ocorrendo em 1: 150.000 nascidos vivos (a do hipotireoidismo congênito em geral é de 1: 3.500 a 4.000 nascidos vivos). A sua coleta ideal é em sangue de cordão ou após 48 a 96 horas horas de vida, por punção do calcâneo, já que nas primeiras horas de vida extra-uterina ocorre um pico de secreção de TSH que regride de 48 a 72 horas após e amostras coletadas nesse período poderiam levar a resultados falso-positivos. Indicação: Detecção precoce do hipotireoidismo congênito. Interpretação: TSH elevado identifica a causa mais frequente de hipotireoidismo congênito que é a forma primária. Menos frequentemente está baixo no hipotireoidismo central, quando a dosagem associada de T4 é importante para firmar o diagnóstico.
Referência