ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA (VLCFA)
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O Laboratório Laborcamp oferece mais de 1400 tipos de exames de prevenção e tratamento. Consulte abaixo todas as informações e orientações para cada tipo.
- Código: VLCFA
- Material: soro congelado EXT
- Sinônimo: ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA (VLCFA)
- Volume: 4,0 mL
- Método: Cromatografia de Gases
- Volume Lab.: 4,0 mL
- Rotina: Diária
- Resultado: 20 dia(s)
- Temperatura: Congelado
- Coleta: - O paciente deve evitar ingerir bebida alcoólica nas 24 horas anteriores à coleta. - Colher do paciente em jejum de 12 horas. - A coleta deve ser feita em tubo SEM GEL separador centrifugar, aliquotar e congelar. - Colher sangue em 2 tubos de 3 mL sem gel separador e sem anticoagulante. - Aguardar por 30 minutos; - Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC; - Aliquotar 2 mL de soro em frasco plástico estéril. - Enviar congelado.
- Código SUS:
- Código CBHPM: 0.00.00.00-0
Interpretação
- A determinação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos de cadeia muito longa e dos ácidos pristânico e fitânico é útil para o diagnóstico de doenças, geneticamente determinadas, em que há defeito na função do peroxissomo. Entre elas, estão a doença de Zellweger, a adrenoleucodistrofia neonatal e a doença de Refsum neonatal, de herança autossômica recessiva. Indicação: Diagnóstico de doenças em que há defeito na função do peroxissomo Interpretação clínica: Acumulação dos VLCFA em graus variados. Sugestão de leitura complementar: Burtis, C.A.; Ashwood, E.R. Tietz Textbook of Clinical Chemistry. In: Lipids, lipoproteins and apolipoproteins. 3d edition. W.B. Saunders Company. 1999. MartinI CA, AlmeidaI VVA, Ruiz MR, Visentainer JEL, MatshushitaI M, Souza NE, Visentainer JV. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev Nutr 2006; 19( 6 ): 761-70.
Referência
- Ácido Docosanóico (C22) : 51,1 a 113,4 umol/L
- Ácido Tetracosanóico (C24): 44,3 a 92,4 umol/L
- Ácido Hexacosanoico (C26) : 0,22 a 0,88 umol/L
- Relação 24/22: 0,55 a 0,89
- Relação 26/22: 0,004 a 0,021
- Este resultado descarta:
- 1. Transtornos generalizados na biogênese do pero-
- xissomo (doença de Zellweger, adrenoleucodistrofia
- neonatal e Refsum infantil).
- 2. Deficiência da beta-oxidação peroxissomal.
- 3. Adrenoleucodistrofia ligada ao X.
- Exceções:
- 1. Algumas alterações na beta-oxidação peroxisso-
- mal (Acil CoA ixidase e enzima bifuncional).
- 2. Mosaicismos das TBP.
- 3. Transtornos na divisão dos peroxissomos.
- 4. 15% do necessário para heterozigótica XALD.
- Nestes casos, é necessário o estudo de fibroblasto
- em cultura para um diagnóstico definitivo.